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FabLab Recife marca presença no Educatech 2019
FabLab Recife marca presença no Educatech 2019
No segundo dia do Educatech 2019, na sexta-feira (29), o bate-papo foi com o fundador do primeiro FabLab de Recife, Edgar Andrade, que abordou o tema “O Pensamento Maker pode ajudar a construir a Escola do Futuro?”
Para quem não está familiarizado com o termo, o FabLab é um tipo de empresa que visa a promoção de marcas de uma forma ousada e conectada com o futuro, para o desenvolvimento de novos produtos ou para a realização de eventos que estimulem o empreendedorismo e a inovação. Atualmente existem 1.650 no mundo e 68 no Brasil.
No FabLab Recife há um laboratório focado no desenvolvimento de produtos e ferramentas de inovação e outro direcionado exclusivamente na prototipação de experiências de aprendizagem criativa.
De acordo com Andrade, o movimento maker surgiu desde que o homem descobriu como fazer o fogo e produzir suas ferramentas.
“Foi aí que os seres se tornaram fazedores/makers. Nossa missão no FabLab é convencer as pessoas que elas podem fazer ao invés de comprar. É fazer com que elas reflitam sobre o que realmente, cada um, precisa ter. Ali, também juntarmos gente diferente, por meio do engajamento, empoderamento e autonomia para fazer algo para o bem comum”, disse.
Para ele, o quadro atual do capitalismo, onde 26 pessoas detêm mais de 80% das riquezas do mundo, é um modelo mal sucedido. “Alguma coisa está muito errada e aos poucos as pessoas estão percebendo isso e promovendo mudanças no seu dia a dia, nos seus hábitos. O exemplo disso é o sistema de bicicletas compartilhadas, bazares para troca de roupas, de serviços e como acontece nos FabLabs. Temos que redefinir as relações na sociedade”, apontou.
O empreendedor acredita que a grande revolução virá com a mudança de atitude das pessoas. “A grande transformação social não será por meio da tecnologia como o mercado quer vender e sim das pessoas. Tecnologia é apenas ferramenta. Como disse Paulo Freire: “A Educação não transforma o mundo. A Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo”, avaliou.
No Brasil, ele aponta ainda a escola pública como um espaço de importância fundamental para a alteração de rumos. “Quando a cultura maker tiver penetração na rede pública teremos resultados significativos. Ser maker é errar e compreender o erro e tentar de novo. Errar faz parte do processo de trabalho. Aprendizagem é mão na massa”, destacou.
Afinal, o pensamento maker pode ajudar a construir a escola do futuro? Edgar acredita que sim. “Mas não depende de ter um FabLab. Se tiver um, ótimo, se não tiver, saiam da zona de conforto e gerem alternativas e testem coisas diferentes na sala de aula. Além disso, pesquisas mostram que 57% da mão de obra será substituída por robôs e, atualmente, 87% das demissões nas empresas ocorrem porque as pessoas não sabem interagir e trabalhar em equipe. Então temos que educar os alunos de modo a desenvolver habilidades e competências do futuro (criatividade, resolução de problemas, capacidade de ampliar os modos de pensar (flexibilidade cognitiva), habilidades interpessoais (negociação), ajudar os outros, tomar decisões, inteligência emocional, colaboração com os profissionais no ambiente de trabalho, gestão de pessoas e pensamento crítico)”, ressaltou.
Sobre o questionamento de como o movimento maker pode contribuir para o futuro da escola, ele respondeu que não existe inovação garantida. “Para inovar, tem que correr riscos. Não é fazer de qualquer jeito não. É pactuar com a equipe gestora (diretor, vice-diretor e coordenador pedagógico) planejar e fazer. Dessa forma vocês estarão dando um passo à frente e não ficarão no mesmo lugar comum”, afirmou.
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