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Obras de drenagem evitam alagamentos, mesmo com mais de 120 mm de chuvas

Obras de drenagem evitam alagamentos, mesmo com mais de 120 mm de chuvas
As chuvas que caíram nos últimos dias, em Caraguatatuba, mostraram que a execução dos serviços de drenagem tem se mostrado eficaz no sentido de evitar alagamentos nas ruas e casas dos moradores.
Dados da Defesa Civil apontam que o acumulado em 72 horas ultrapassou os 120 milímetros de chuva em algumas regiões, chegando a 262 mm em outras, como Tabatinga. Diferente de outros anos, o órgão não recebeu nenhum chamado de alagamento.
Neste ano, a última chuva mais forte havia sido computada em fevereiro, quando caíram 270 milímetros em 72 horas, mas sem registro de desabrigados. O mesmo ocorreu agora, nas últimas 72 horas, quando não houve nenhuma ocorrência de invasão de água nas ruas e nas casas.
“Importante destacar que não tivemos nenhuma ocorrência de alagamento nos bairros”, reforça a Defesa Civil, acrescentando que as equipes também passaram pelas áreas de risco de deslizamento de encosta, sem nenhum registro.
A Prefeitura de Caraguatatuba atribui isso às obras de drenagem já executadas ou em andamento nos bairros Perequê-Mirim, Barranco Alto, Pontal Santamarina, Poiares, Tinga, Jardim Jaqueira, Jetuba e Massaguaçu. Somente com o projeto de drenagem na cidade a Prefeitura investiu cerca de R$ 30 milhões.

#PraCegoVer: Obras de drenagem evitam alagamentos em períodos de chuvas. (Foto: Arquivo/PMC)
De acordo com a Defesa Civil, no pluviômetro do Rio do Ouro, usado como parâmetro para o município, a medição em 24 horas foi de 76.01 mm e em 72 horas chegou a 128.36 mm.
Já o trecho de Serra da Rodovia dos Tamoios nessa terça-feira (22) porque o acumulado de 72 horas chegou a mais de 100 mm. O protocolo de segurança determina o fechamento da via nessas condições.
Volumes
Pata se ter uma ideia da importância das obras contra enchentes, os dados da Defesa Civil mostram volumes de chuvas desde 2017 e o número de pessoas atingidas.
No início de 2017 foram 186 milímetros no acumulado de 72 horas que deixaram 78 pessoas desabrigadas e 140 desalojadas. Os bairros mais atingidos foram Tinga, Olaria, Morro do Chocolate, Casa Branca, Cidade Jardim e Cantagalo.
Em 2018, o pico no começo do ano foi de 134 milímetros em 24 horas com 48 pessoas desabrigadas no Perequê- Mirim e Casa Branca. Já em novembro, o acumulado em 72 horas foi de 202 milímetros com 20 desabrigados nos bairros Capricórnio 2, Jaraguazinho e Perequê- Mirim.
No ano passado, a Defesa Civil registrou pico de 188 milímetros em 48 horas, deixando oito pessoas desabrigadas no Jardim Casa Branca, Jetuba, Tinga, Massaguaçu, Rio Claro e Tabatinga.
E em fevereiro de 2020, a Defesa Civil registrou um pico de 270 milímetros em 72 horas, sem nenhum registro de desabrigados.
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