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Comtur aprova passeio turístico para Fazenda de Mexilhão na Cocanha

Comtur aprova passeio turístico para Fazenda de Mexilhão na Cocanha
Integrantes do Conselho Municipal de Turismo (Comtur) de Caraguatatuba aprovaram a regulamentação para Projeto de Turismo de Base Comunitária que inclui passeio turístico para a Fazenda de Mexilhão (mariscos), existente na Cocanha, na região Norte. A ideia é que a visita monitorada possa ser feita entre dezembro de 2019 e setembro de 2020, período da reprodução das sementes.
A proposta é da Associação de Pescadores e Maricultores da Praia da Cocanha (Amapec) e vem como alternativa ao período de baixa produção do molusco. Esse tipo de atividade está previsto no Plano Diretor de Turismo no eixo de Atrativos Turísticos que prevê a elaboração de roteiros ecológicos com passeios de barcos e capacitação dos envolvidos.
Presente na reunião, o maricultor José Luiz Alves explicou que os proprietários das fazendas – 18 no total – tiveram um prejuízo muito grande este ano com o aquecimento da água, o que ocasionou a perda dos mexilhões que estariam prontos para a colheita.
Em abril de 2013 a produção já havia sido afetada após ser atingida por óleo que vazou do Terminal Almirante Barroso (Tebar), da Transpetro – subsidiária da Petrobras.
“A temperatura ideal é entre 22 e 26 graus e tivemos registros de 32 graus no auge do verão”, explicou Alves, acrescentando que nesse período de entressafra, fazer os passeios monitorados pode significar uma renda a mais para as famílias que dependem desse cultivo”.

#PraCegoVer: Imagem subaquática do marisco sendo cultivado no mar (Fotos: Cláudio Gomes/PMC)
A Fazenda de Mexilhão é considerada a maior do Estado e sua produção em uma área de 36 mil metros quadrados pode chegar a 160 toneladas/ano, se não houver nenhuma intercorrência.
Atualmente, o passeio já é realizado com estudantes de pós-graduação do Instituto de Pesca da Universidade de São Paulo (USP). “Passamos por toda a fazenda, explicando como é o cultivo, coleta e depois eles têm direito a degustar o mexilhão”, explanou o maricultor. Conforme ele, esse formato pode ser adaptado para turistas que queiram fazer um passeio ecológico.
Com o aval do Comtur, a propositura vai agora para a Comissão de Atividades Náuticas, formada por membros das Secretarias de Urbanismo, Administração, Mobilidade Urbana e Fazenda para as devidas adequações.
A assessora ambiental da Secretaria e Meio Ambiente, Agricultura e Pesca, Carmem Luzia Ramos da Silva, acompanhada de Ailton Luiz Martins de Carvalho, diretor de Agricultura e Pesca, explicou que se aprovada a proposta, ela pode ser regulamentada imediatamente porque a Delegacia da Capitania dos Portos em São Sebastião deu parecer favorável à instalação de raia demarcatória de proteção para circulação de embarcações.
Atualmente, três maricultores têm os cursos exigidos pela Marinha para realizar as atividades de passeios com saídas embarcadas e a ideia é visitar os cultivos de mexilhões da Cocanha e nas Ilhas da Cocanha (Ilha e Ilhote) e Ilha do Tamanduá.
Cadastur
Outra questão deliberada pelo Comtur é apoiar uma campanha a ser desenvolvida pela Secretaria de Turismo (Setur) com o objetivo de incentivar o empresário do segmento a fazer o Cadastro dos Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur), do Ministério de Turismo. A apresentação foi feita pelo secretário de Comunicação, Rodrigo Tavano.
Segundo ele, apenas 57 empresas do Trade Turístico (Quiosques, Restaurantes, Bares, Cafeterias, Meios de Hospedagem, Guias de Turismo, Náuticas, Parques, Transportadoras Turísticas, Locadora de Veículos, Organizadora de eventos, Acampamentos, Prestadores de Pesca e Turismo Náutico) têm esse registro, número ínfimo perto de Ubatuba que fez uma campanha neste sentido e hoje tem mais de 600. “Se o empresário não aparece no Cadastur, para o governo federal é como se não existisse e não vai disponibilizar verbas para investimento em Caraguatatuba”, observou.
Para a presidente do Comtur, Sandra Abril, as duas propostas são importantes para o desenvolvimento do turismo e geração de renda no município. Em relação ao Cadastur, ela destacou que “é de fundamental importância que cada comerciante legalizado se cadastre e mostre que ele é ativo”.
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