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Alunos da EJA assistem ao espetáculo do Circo dos Sonhos
Alunos da EJA assistem ao espetáculo do Circo dos Sonhos
Ontem (13/02) foi dia de circo para os alunos da Educação de Jovens e Adultos, da EMEI/EMEF Prof. Alaor Xavier Junqueira (Travessão) e EMEF Prof. Antonio de Fritas Avelar (Estrela D’Alva).
Eles lotaram a plateia do Circo dos Sonhos, comandado pelo ator Marcos Frota, que está em Caraguatatuba, com um espetáculo de malabaristas, contorcionistas, mágica, corda bamba, acrobacias no tecido e na lira (aro de metal) e palhaçadas.
“A maioria dos estudantes é formada por homens e mulheres que há muito tempo deixaram os estudos para trabalhar e normalmente não têm tempo para se divertir. Essa foi uma atividade extra classe, com o objetivo de oportunizar uma atividade lúdica, que normalmente essas pessoas têm dificuldade em frequentar”, disse a professora Alessandra Magalhães Ciaca, da Equipe do Apoio Pedagógico da Secretaria de Educação.
Natural de Ilhéus (BA), Joelma Anunciação Sena, parou de estudar aos 16 anos, porque precisava trabalhar para se sustentar e ajudar a família. Hoje aos 44 anos e há 25 anos em Caraguatatuba, decidiu retomar os estudos. “Tinha muita dificuldade para ler e escrever. Estudo faz muita falta no dia a dia da gente. Está valendo a pena voltar a estudar”, afirmou. Sobre o circo ela avaliou: “Gostei de tudo. Lembrei-me da minha infância na Bahia. Lá, quando criança, costuma ir ao circo e às vaquejadas”, contou.
Essa foi a primeira vez que a dona de casa Maria de Fátima Cipriano foi a um espetáculo circense. Não tinha ideia como era um circo. Achei interessante e diferente”, avaliou. Ela também parou de estudar aos 16 anos. “Primeiro meus pais não me deixavam estudar. Depois quando casei aos 18 anos, meu marido não deixava. Aí, me separei e decidi que era hora de aprender a ler e escrever direito”, declarou.
Outro que também se divertiu na plateia foi o carpinteiro, Franklin Jesus Reis, 41 anos, natural de Águas Belas (PE). “Achei a apresentação muito boa. O que mais gostei foram os malabaristas”, disse. Como a história de vários colegas, parou de estudar aos 10 anos. “Estou há nove anos em Caraguatatuba e fiquei sabendo do EJA e decidi voltar a estudar. Estou gostando de voltar à sala de aula”.
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