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Mais de 400 alunos participam da Semana Nacional do Arquivo em Caraguatatuba
Mais de 400 alunos participam da Semana Nacional do Arquivo em Caraguatatuba
Mais de 400 alunos participaram das atividades da Semana Nacional do Arquivo que aconteceu de 5 a 9 de junho e foi encerrada na última sexta-feira em Caraguatatuba. Os estudantes assistiram ao documentário “Menino 23 – Infâncias Perdidas no Brasil”, do cineasta Belisário Franca, baseado em pesquisa do historiador caraguatatubense, Sidney Aguilar Filho, que denuncia o trabalho infantil na Era Vargas, e a mentalidade brasileira que permitia esse tipo de exploração.
Na época do Estado Novo, 50 crianças negras foram tiradas de um orfanato no Rio de Janeiro e levadas para a fazenda no interior de São Paulo, cujo proprietário, Oswaldo Rocha Miranda, era simpatizante do integralismo (movimento de extrema direita no Brasil entre 1932 e 1937) e do nazismo. Inclusive mandava marcar seu gado com a suástica. Lá elas foram obrigadas a trabalhar sem remuneração e em condições precárias.
As alunas, Mayara Kelly Ramos e Stefane Duque, do Ciefi Profª Edna Maria Ferraz Nogueira Ferraz (Perequê-Mirim) ficaram impressionadas com o que viram. “Os nazistas eram muito piores do que a gente podia supor”, ressaltou Stefane. “Os negros eram um nada para eles”, completou Mayara.
O que chamou a atenção dos colegas, Júlia Pereira de Aveiro e Cauã da Silva, da EMEF Prof. Antonio de Freitas Avelar, foi a escravidão. “Escravizar é desumano. Isso nunca deveria acontecer entre as pessoas”, afirmou Júlia. “O fato de uma pessoa ter mais dinheiro do que outra não dá o direito de escravizar ou maltratar”, completou o menino.
A professora de História da unidade escolar do Perequê-Mirim, Luciana Vitório, disse que trabalhou a 2ª Guerra Mundial com os alunos e que o documentário complementou o que foi estudado. “O que mais me chamou a atenção no filme foi a presença do nazismo no Brasil e como isso não é tratado em nenhum livro de história”, destacou.
A historiadora e responsável pelo Arquivo Municipal, Denise Lemes, explicou que o objetivo da Semana foi incentivar o diálogo sobre o acesso à informação e a pesquisa nos Arquivos Municipais “Arino Sant’Ana de Barros” e “José Lúcio de Alcântara”. Além de discutir temas relacionados ao trabalho infantil, trabalho escravo, eugenia, ditadura, nazismo e fascismo.
“Os estudantes puderam ter contato com uma parte importante da história brasileira com o documentário. Também conheceram um pouco do material do Arquivo Municipal e a importância das fotos, jornais, revistas, filmes para contar a história durante gerações. Ano que vem faremos a Semana novamente”, afirmou Denise.
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